Questionário

Questionário aplicado nos entrevistados para o levantamento de dados


Obesidade e Nutrição - Word

Obesidade e Nutrição

Turma: 71C
Nomes:
Ana Carolina Luiz N°: 02 0957066
Ana Clara Carraro Marmol N°: 03 0957136
Bianca Jordão da Silva N°: 07 0957133
Mayara Gomes Arruda N°: 27 0957102

Agradecimentos

Agradecemos a todos que de alguma forma ajudaram no desenvolvimento e na realização de todas as fases de nosso trabalho, desde aqueles que contribuíram para a formatação e estruturação até aqueles que nos deram apoio e incentivo. Assim esperamos que nosso trabalho possa servir para fins futuros tanto quanto ao tema quanto ao CTI e desde já agradecemos esta oportunidade.
Este tema foi escolhido, pois abrange muitas áreas e é um dos casos mais discutidos no mundo nesse momento, pois grande parte da população sofre com este problema e a maioria dos casos de obesidade é constatada em crianças e adolescentes, o que torna esse problema muito preocupante. Isso vem acontecendo devido à má alimentação e a falta de exercícios físicos.


Geral: Adquirir mais conhecimento sobre o assunto e saber como está o nível de conscientização da população.
Específico: Conscientizar o maior número de pessoas a respeito do risco para a saúde e os problemas que a obesidade pode causar a um ser humano.


O universo da pesquisa será de 200 pessoas, sendo elas habitantes das cidades de Bauru e Arealva, sendo eles estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio, e adultos da sociedade.
A amostra será dividida em duas partes:
● Sendo 100 pessoas entre estudantes, tanto do Ensino Fundamental, quanto do Ensino Médio e adultos da cidade de Arealva;
● Sendo 100 pessoas entre estudantes, tanto do Ensino Fundamental, quanto do Ensino Médio e adultos da cidade de Bauru.
A pesquisa será desenvolvida em cima disso, sendo diversas escolas e bairros da sociedade de cada cidade citada acima.

A obesidade representa um problema caracterizado por um excessivo acúmulo de gordura nos tecidos e é uma doença que depende de vários fatores para se desenvolver: a genética da pessoa, fatores culturais e étnicos, sua predisposição biológica, estilo de vida e hábitos alimentares.
Trata-se de um distúrbio que, além dos problemas de natureza estética e psicológica, constitui em um importante risco para a saúde, e quando não corrigido, danifica o coração, as artérias, o fígado, as articulações e o sistema endócrino.
Uma pessoa pode ser definida obesa quando a quantidade de calorias ingeridas supera as calorias eliminadas, assim em excesso ficam acumuladas no tecido adiposo sob forma de gordura. Se a situação persiste, pode-se desenvolver a obesidade.
As pessoas, no entanto, engordam por uma simples questão: consomem mais calorias do que gastam. Em outras palavras, não se alimentam de forma equilibrada e muitas levam uma vida sedentária.

Atualmente, a obesidade preocupa mais do que a desnutrição. Com isso foi distribuído um guia alimentar para a população brasileira do Programa Saúde da Família em todo o País.
Com base em dados do IBGE, o levantamento mostra que enquanto a desnutrição caiu de 9,5% para 4% da população, o número de brasileiros gordos aumentou de 1975 a 2003.
O problema se concentra nas regiões Sul e Sudeste, onde a obesidade afeta 9,8% dos homens e 14% das mulheres em média. Em relação à faixa de renda, os índices são maiores entre os homens mais ricos, ou seja, nas famílias com renda per capita superior a cinco salários mínimos, aumentando assim o percentual para 13,5%.
Conclui-se que as pessoas não têm mais tempo de preparar refeições, então recorrem a alimentos processados, industrializados que trazem prejuízos para o estado nutricional da população brasileira.

A quantidade de pessoas com obesidade poderá aumentar 50% até o ano 2015 se a tendência atual persistir, o que aumentará o risco de doenças cardiovasculares.
A obesidade é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, que são a primeira causa de morte no mundo, sendo 17 milhões de óbitos por ano em média. O excesso de peso e a obesidade "literalmente explodem" nos países pobres, acrescentando que esta evolução está vinculada ao aumento de consumo de calorias por dia e à maior ingestão de sal, gordura e açúcar. Outro fator é a diminuição da atividade física causada por tarefas profissionais sedentárias e meios de transporte motorizados.
Mais de 75% das mulheres com mais de 30 anos têm excesso de peso em países como o México, África do Sul, Egito, Malta, Barbados, Turquia e Estados Unidos. As estimativas são similares para os homens, com 75% de argentinos, alemães, gregos, britânicos, kuwaitianos e neozelandeses com excesso ponderal.
O excesso de peso é um fator de risco maior nas cardiopatias, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e outras doenças crônicas. Aproximadamente 80% das doenças cardíacas, ataques cerebrais, diabetes tipo dois.


A obesidade pode ser definida em termos absolutos e relativos. Na prática, ela é avaliada em termos absolutos pelo IMC (índice de massa corporal), por exemplo.
IMC, ou índice de massa corporal, é um método simples e amplamente difundido de medir a gordura corporal. A medida foi desenvolvida na Bélgica pelo estatístico e antropometrista, Adolphe Quételet
. É calculado dividindo o peso do indivíduo em quilos pelo quadrado de sua altura em metros.
Equação: IMC = kg / m2
As atuais definições estabelecem a seguinte convenção de valores, acordada em 1997 e publicada em 2000:
IMC menor que 18.5 é abaixo do peso
IMC entre 18.5 e 24.9 é normal
IMC entre 25.0 e 29.9 é acima do peso
IMC entre 30.0 e 39.9 é obeso(a)
IMC de 40.0 ou mais é severamente (ou morbidamente) 'obeso(a)'
Médicos levam em consideração raça, etnicidade, massa muscular, idade, sexo e outros fatores que podem influenciar a interpretação do índice. O IMC
superestima a gordura corporal em indivíduos muito musculosos e pode subestimá-la naqueles que tiveram perda de massa corporal como idosos. Para crianças e adolescentes, também se utiliza o IMC observando-se os percentuais para idade e sexo, como critério de adiposidade. Há uma grande variedade de critérios para definir sobrepeso e obesidade na infância, o que dificulta as comparações entre os estudos de prevalência . Um desses critérios são as tabelas de IMC para indivíduos de 2 a 19 anos de idade, recomenda-se a utilização dos termos “risco de sobrepeso” para aqueles com IMC para idade e sexo em percentuais > 85 e o termo “sobrepeso” para aqueles com IMC
para idade e sexo em percentuais > 95.
Procura-se encontrar um índice de pontos de corte de IMC
que possa mostrar continuidade desde a infância à idade adulta, com o objetivo de correlacionar a obesidade e comorbidades nestas diferentes faixas etárias. Nesse sentido, o estudo realizado por Cole et al (2000)4, em seis países (Inglaterra, Brasil, Hong Kong, Cingapura, Holanda e EUA), tem sido aceito mas desenvolveram pontos de corte para sobrepeso e obesidade, a partir da correlação entre os percentuais de IMC > 85 e > 95 para idade e sexo na faixa etária pediátrica que, aos 18 anos, correspondem aos pontos de corte para sobrepeso (> 25 kg/m²) e obesidade (> 30 kg/m²) na faixa etária adulta.


A obesidade pode ser considerada como o acúmulo ou excesso de gordura corporal numa quantidade que traga prejuízos a nossa saúde, não só pelo aparecimento de doenças associadas como também pela diminuição da expectativa de vida. Uma maneira simples de verificar se você se encontra obeso ou não, é através do cálculo do índice de massa corpórea, como citado anteriormente. A gordura pode estar depositada debaixo da pele (ou subcutâneo) ou por dentro do organismo (visceral). Essa distribuição é importante, uma vez que a gordura visceral está associada a mais problemas de saúde.
Os problemas de saúde associados à obesidade
são inúmeros. Podemos citar, dentre outros: diabetes, hipertensão arterial, aumento do colesterol e triglicérides, doenças cardíacas, hérnias, distúrbios respiratórios e do sono, além da artrose. Devemos também levar em consideração os transtornos psíquicos que podem acompanhar as pessoas obesas.


Pode-se imaginar, num primeiro momento, que a obesidade seria exclusiva das classes econômicas mais abastadas, já que nesse caso, as pessoas teriam acesso irrestrito aos alimentos, permitindo um maior consumo dos mesmos. Além do mais, essas pessoas estariam se dedicando ao trabalho com menor dispêndio calórico, isso funciona bem para países extremamente pobres, onde encontramos uma população dicotimizada em duas classes econômicas: ricos e pobres. Os pobres, nesses países, têm dificuldades de acesso ao alimento e se dedicam a atividades de maior esforço físico como forma de trabalho.
Nos casos dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, onde o Brasil se enquadra, a renda familiar e o tipo de trabalho deixam de ser os fatores determinantes isolados do risco de se desenvolver a obesidade. Estudos mostram que nesses países o que conta são o nível de educação e a atividade física desenvolvida nos momentos de lazer. Tal fato ocorre pelo acesso facilitado aos alimentos básicos mesmo pelas classes menos favorecidas além da população ter um perfil de ocupação semelhante no tocante ao gasto energético. No Brasil, essa tendência é observada tanto no meio rural quanto no meio urbano, onde vivem três quartos da população brasileira. Além disso, o Brasil tem incorporado hábitos alimentares de outros países de uma maneira rápida, sem aumento em sua atividade física. Estudos recentes mostram que nas classes de baixo poder aquisitivo, foram observadas as maiores incidências de obesidade nos últimos anos. Esse aumento tem sido verificado principalmente no sexo feminino.
Com relação à obesidade
infantil, acrescenta-se que esta vem aumentando na mesma proporção que na faixa etária mais velha. A veiculação de propagandas que estimulam a ingestão de alimentos com alto teor de gordura e ao sedentarismo deve ser revistos, priorizando comerciais que estimulem um estilo de vida ativa com hábitos alimentares saudáveis.

Obesidade: Hereditariedade
A hereditariedade é um fator que contribui para a obesidade. Observamos que quando os pais são obesos, seus filhos têm uma chance de 80% de ser obeso. No entanto, o tratamento dessas pessoas obedece às mesmas estratégias utilizadas para o restante da população. O tratamento visa, além da perda de peso de uma maneira saudável, a manutenção dessa perda. As orientações quanto à melhora dos hábitos alimentares, reduzindo o consumo de frituras e gorduras além de priorizar frutas, verduras e legumes durante as refeições continuam sendo importantes.
A reeducação alimentar deve obedecer às características individuais, respeitando as diferenças que existem de pessoa para pessoa. A atividade física deve ser estimulada.

Tabelas e Gráficos



























Trabalho Anual - Power Point




















































Vídeo do Slide - Apresentação

Apresentação do Trabalho Anual - Parte 02

Apresentação do Trabalho Anual - Parte 01

Vídeo - Obesidade e Nutrição